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Título: Avaliação da relação entre sonolência diurna excessiva e desempenho em acadêmicos dos cursos das ciências da saúde
Autor(es): Lobo, Denise Moreira Lima
Mesquita, Letícia Nascimento
Prado, Lídia dos Santos Bernardo
Palavras-chave: Sonolência diurna
Estudantes
Desempenho acadêmico
Ciências da saúde
Data do documento: 5-Dez-2023
Citação: MESQUITA, Letícia Nascimento; PRADO, Lídia dos Santos Bernardo. Avaliação da relação entre sonolência diurna excessiva e desempenho em acadêmicos dos cursos das ciências da saúde. 2023. 40f. Artigo (Graduação em Fisioterapia). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2023.
Resumo: Introdução: A sonolência diurna excessiva (SDE) é caracterizada por uma série de sinais e sintomas em período diurno, podendo levar a incapacidade de se manter em alerta. Sabe-se que estudantes universitários apresentam rotina universitária intensa condensada a hábitos diários inadequados, podendo levar a SDE e a altas taxas de insucesso acadêmico. Objetivo: Identificar a prevalência de SDE em estudantes das ciências da saúde e os possíveis impactos no desempenho acadêmico. Metodologia: Trata-se de um estudo do tipo transversal, descritivo e observacional com uma abordagem quantitativa. Foram incluídos acadêmicos de cursos das ciências da saúde, acima de 18 anos, regularmente matriculados em uma instituição de ensino superior privada, em Fortaleza-CE. Foram excluídos aqueles que estivessem afastados há 6 meses da rotina acadêmica e que fizessem tratamento para distúrbios respiratórios do sono. Para avaliar o perfil dos estudantes foi aplicado um questionário sociodemográfico, antropométrico e de rendimento acadêmico; a sonolência foi avaliada pela Escala de Sonolência Diurna de Epworth (ESE) e para identificar a prevalência de estudantes em risco para a síndrome da apneia do sono foi aplicado o questionário de Berlin. Resultados e Discussão: Duzentos e noventa e oito participantes preencheram os critérios de inclusão desse estudo e foram alocados em dois grupos: Sem SDE (n=111; 37,2%) e Com SDE (n= 187; 62,8%). A maioria dos participantes apresentavam faixa etária de 18 a 24 anos (73,2%), eram do sexo feminino (72,7%) e matriculados no turno matutino (59,9%). O grupo Com SDE apresentou maior cansaço e cochilos durante as aulas, maior possibilidade de distúrbios relacionados ao sono, alto risco para apneia obstrutiva do sono e maior consumo de cafeína. Em ambos os grupos não houve diferenças na média acadêmica global (p>0,517). Não houve correlação entre o escore obtido na ESE e a média global dos estudantes das ciências da saúde. Conclusão: A SDE tem alta prevalência entre estudantes da área da saúde, o que leva a maior cansaço durante as aulas e episódios de cochilo em sala de aula. No entanto, a SDE não gerou impactos negativos no rendimento acadêmico dos alunos desse estudo. Por outro lado, estudantes que apresentaram valores maiores de SDE apresentaram maior risco para apneia obstrutiva do sono.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1960
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