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Título: Avaliação do perfil de psicofármacos registrados no Brasil para uso pediátrico
Autor(es): Paiva, Felipe Moreira de
Freitas, Jales Cavalcante de
Palavras-chave: Medicamentos
Psicofármacos
Criança
Registro de medicamentos
Data do documento: 8-Dez-2020
Citação: FREITAS, Jales Cavalcante de. Avaliação do perfil de psicofármacos registrados no Brasil para uso pediátrico. 2020. 27f. Artigo (Graduação em Farmácia) – Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2020.
Resumo: Os psicofármacos são medicamentos que agem no sistema nervoso central e causam alterações comportamentais, de humor e de cognição, podendo levar a dependência e outras complicações de saúde. O consumo de psicofármacos pelo público infantil vem aumentando a cada ano, sendo recorrentemente ligado à indicação de medicamentos de forma off-label para o tratamento de transtornos comportamentais. Devido a percepção deste aumento, este trabalho tem como objetivo avaliar o perfil dos psicofármacos registrados no Brasil que são indicados para este público. A fim de se cumprir com este objetivo, realizou-se um estudo descritivo de abordagem quantitativa, onde buscou-se no endereço eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária por medicamentos psicofármacos com registro ativo e possuíssem indicação para o público infantil. Após realização da busca, obteve-se um total 2.236 psicofármacos com registro ativo, dentre estes os medicamentos que apresentaram um maior número de apresentações foram os que possuem como princípio ativo o hemifurato de quetiapina (467), dipirona monoidratada (329), cloridrato de sertralina (293) e risperidona (253). 34,45% dos medicamentos analisados são antiepiléticos, 74,89% dos medicamentos tabelados encontram-se na forma farmacêutica sólida, 90% sendo administrados por via oral e 70% destes obtendo como destinação comercial. Percebe-se que há uma grande disponibilidade de medicamentos psicofármacos para crianças e a principal via de administração mostrou-se adequada ao público em questão, entretanto estes não apresentam forma farmacêutica inadequada. Além disso, observa-se que essa inadequação pode levar ao uso off-label dos medicamentos, o que pode ocasionar em problemas de saúde. A partir do estudo realizado, foi possível concluir que embora os psicofármacos registrados possuam indicação pediátrica, estes não são inteiramente adequados para o uso em crianças.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/870
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