Enxerto autógeno na correção estética do sorriso: revisão de literatura

Abstract

A odontologia atual dispõe de vários recursos para colaborar com o bem estar e a estética do sorriso. Entretanto há fatores que influenciam na estética do sorriso, como as recessões gengivais, que ocorre quando há a migração apical da margem gengival, como consequência a exposição radicular apresentando uma estética desagradável. As recessões gengivais podem resultar em hipersensibilidade dentinária, cáries radiculares e abrasões. As recessões são classificadas em classe I, II, III e IV de Miller baseada na posição da margem gengival em relação a junção mucogengival, pela perda óssea ou perda da gengiva interdental e pelo posicionamento dental. Os enxertos gengivais são utilizados para o recobrimento radicular através de cirurgias periodontais melhorando assim, a aparência estética do sorriso, os mesmos são removidos de uma área doadora (por exemplo, da região do palato) com a finalidade de reconstituir a área receptora. Existem várias técnicas e tipos de enxerto como os enxertos tecido gengival livre, enxerto pediculado. Diante disto, o objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de literatura relatando os enxertos autógenos e as técnicas que o utilizam para o aumento gengival coronal à retração e as vantagens e desvantagens desse procedimento tratando cada área estética do sorriso. Concluiu-se que a maioria dos autores concordaram que o enxerto de tecido conjuntivo gengival, principalmente em conjunto com várias técnicas, tem os melhores sucessos nos procedimentos em retrações gengivais.