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Título: Perfil antropométrico e avaliação do comer noturno de motoristas e cobradores de uma empresa de transporte público urbano de Fortaleza - CE
Autor(es): Paim, Raquel Teixeira Terceiro
Alves, Laelia Dayana da Silva
Saldanha, Lorena Maia
Palavras-chave: Doenças crônicas
Antropometria
Comportamento alimentar
Transporte coletivo
Motorista de ônibus
Cobrador de ônibus
Data do documento: 29-Nov-2019
Citação: ALVES, Laélia Dayana da Silva; SALDANHA; Lorena Maia. Perfil antropométrico e avaliação do comer noturno de motoristas e cobradores de uma empresa de transporte público urbano de Fortaleza – CE. 2019. 33f. Artigo (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2019.
Resumo: A sociedade moderna, com o mercado de trabalho altamente competitivo somado ao medo do desemprego induz as pessoas a submeterem-se a condições de trabalho extenuantes, como exposição a baixos salários, ambientes insalubres, ruídos e calor excessivo, ao acúmulo de funções, às jornadas de trabalho que excedem a carga horária suportável e ao regime em turnos alternantes, favorecendo o adoecimento dos trabalhadores e acometimentos de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs). Neste contexto, destaca-se a classe trabalhadora de motoristas e cobradores de ônibus do transporte público, não só por vivenciarem os fatores acima relatados, como também por estarem expostos diariamente a riscos de assaltos e morte, e por serem responsáveis pela vida de centenas de usuários deste meio de transporte, diariamente. Diante disso, essa pesquisa teve como objetivo avaliar o estado nutricional, sintomas do comer noturno e grau de ansiedade de motoristas e cobradores de empresas de transporte público urbano em Fortaleza - Ce. Trata-se de um estudo do tipo observacional, transversal, descritivo e quantitativo com coletas de dados através da aplicação de questionários adaptados com perguntas fechadas e exame antropométrico, com variáveis de peso, altura, dobras e circunferência. Os resultados demonstraram a prevalência de 39,29% (n=29) de sobrepeso, 31,08% (n=23) para Obesidade grau I, 6,76% (n=5) para Obesidade grau II e 2,70% (n=2) para Obesidade grau III, sendo 51,35% (n=38) da amostra composta por não praticantes de atividade física. 39,19% (n=29) da amostra foi classificada com risco muito aumentado para DCNTs e 33, 78% (n=25) com risco de desenvolvimento de DCNTs. E em relação à análise dos questionários para avaliação da ansiedade, 52,70% (n=39) do grupo analisado, obteve escore entre 0 a 7, sendo sugestivo de ausência de ansiedade. Já 32,43% (n=24) obteve diagnóstico de grau de ansiedade suave e 14,86% (n=11) e foi classificado como grau de ansiedade moderado. Quanto à avaliação da síndrome do comer noturno, o presente estudo obteve revelou que 100% da amostra (n=74) apresentou escore inferior a 25, sendo sugestivo da não presença de síndrome do comer noturno. Os resultados reforçam que a saúde destes profissionais merece maior atenção. E ressalta a importância de hábitos alimentares adequados e a prática de atividade física, bem como o acompanhamento desses profissionais dentro das empresas devido à rotina de trabalho com aspectos estressores como exposição a altas temperaturas climáticas, poluição sonora e atmosférica, congestionamentos, atropelamentos e assaltos.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/367
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