Capacidade funcional a partir da percepção de idosos praticantes de atividades físicas de um projeto social na cidade de Fortaleza

Abstract

O aumento progressivo da população idosa consiste um triunfo e um estímulo à sociedade na investigação de estratégias políticas para implantação de um envelhecimento saudável. Hoje a saúde do idoso é estreitamente relacionada à autonomia e independência com que esse sujeito realiza tarefas básicas e instrumentais do cotidiano, bem como sua participação ativa em sociedade. Como instrumento de promoção de saúde, em vários aspectos, a atividade física passou ocupar lugar de relevância por promover a manutenção de aptidões físicas estritamente relacionadas à capacidade funcional do sujeito idoso. Em razão disso, a capacidade funcional passou a ser elemento essencial de avaliação, quando se almeja conhecer a situação do idoso em nível de desempenho funcional, fornecendo dados que favorecem a elaboração de programas que melhorem suas aptidões mais prejudicas. Sob esse olhar, este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade funcional de idosos praticantes de atividade física do projeto social, na cidade de Fortaleza. Participaram da pesquisa 10 idosas, com idade entre 60 e 85 anos. O questionário do Suplemento Saúde da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD foi à ferramenta usada para colher os dados. Os resultados mais relevantes delinearam as participantes com idade de 70 a 74 anos, viúvas, com baixa escolaridade e renda de 1 salário mínimo. Adicionalmente, predominam entre elas a hipertensão como doença crônica e são praticantes de atividade física há mais de um ano. Sobre a avaliação da capacidade funcional, os resultados demonstraram que as idosas têm expressiva capacidade funcional, sobretudo nas atividades referente ao autocuidado. Conclui-se que as idosas tem boa capacidade funcional nos quesitos avaliados, o que pode estar fortemente relacionado ao tempo no qual praticam atividade física, 80%, há mais de 1 ano.