Força de preensão palmar e os riscos de queda em idosos

Abstract

Introdução: A Força de Preensão Palmar desempenhou um papel crucial na avaliação de patologias dos membros superiores, sendo um indicador não apenas da força da mão, mas também do estado geral de saúde. O envelhecimento da população, especialmente no Brasil, destacou a necessidade de atenção à saúde dos idosos, com foco na condição muscular. A redução da força de preensão palmar associada à incapacidade funcional afetou diretamente a marcha, equilíbrio e capacidade de autocuidado. Objetivo Geral: Investigar a relação entre a Força de Preensão Palmar e o risco de quedas em idosos. Métodos: A metodologia do estudo foi de cunho descritivo, transversal, com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 13 mulheres idosas sedentárias, com idade igual ou superior a 60 anos, participantes de um grupo de envelhecimento ativo. A coleta de dados envolveu questionários sociodemográficos, o teste TUG para avaliação da funcionalidade e o dinamômetro Jamar para medir a força de preensão palmar. Resultados: O estudo investigou a associação entre a força de preensão palmar e o risco de quedas em 13 idosas com redução de força, utilizando o dinamômetro Jamar e o Teste Timed up Go (TUG). A pesquisa apontou uma associação significativa entre a menor força de preensão palmar evidenciando o aumento do risco de quedas, assim como um maior tempo para realizar o teste TUG correlacionado com um maior risco de quedas. Conclusão: O estudo destaca a importância da avaliação da força palmar como um indicador relevante na identificação do risco de quedas em mulheres idosas participantes do grupo.