Perfil de marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo em pacientes obesos e sua relação com a dieta: uma revisão integrativa.

Abstract

A Obesidade e ingestão energética aumentada por conta da alimentação inadequada podem exercer efeitos prejudiciais à saúde relacionados ao estresse oxidativo. A alimentação nutricionalmente adequada pode contribuir para a prevenção e tratamento de doenças e a avaliação e investigação da qualidade da dieta de indivíduos, assim como qual o tipo de dieta este segue, são essenciais para um resultado positivo nesse sentido. Por meio de uma revisão integrativa da literatura, o objetivo desse trabalho é, portanto, sumarizar o perfil de marcadores inflamatórios e estresse oxidativo em pacientes obesos e como a dieta poderá realizar a regulação de tais marcadores. Utilizou-se a estratégia PICO para se formular a seguinte pergunta norteadora: “Quais marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo se apresentam alterados em pacientes obesos? Modificações dietéticas são capazes de alterar esses marcadores? “Os portais de pesquisa consultados foram: National Library of Medicine (Medline via PubMed), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Journal of the International Society of Sports Nutrition (JISSN). O estudo contou com 10 artigos para a leitura final. Utilizaram-se os descritores oficiais: obesidade; dieta; estresse oxidativo; inflamação. Os critérios de inclusão referentes aos textos encontrados foram: artigos com participantes portadores de obesidade e algum marcador inflamatório alterado; estudos realizados após o ano de 2017. O conjunto de achados desta revisão sugere que a relação da dieta com os marcadores inflamatórios e de estresse oxidativo tem relação positiva. A dieta pode acarretar melhoras nos níveis de inflamação em pacientes obesos. No entanto, a dieta que mais mostrou resultados positivos nesse sentido foi a do tipo mediterrânea, em que ocorreram inúmeras modificações de processo inflamatório em pacientes obesos.