Comportamento alimentar e sintomas de ansiedade em discentes do curso de nutrição de um centro universitário privado de Fortaleza/Ce.

Abstract

O comportamento alimentar e o transtorno de ansiedade em jovens estudantes universitários do curso de nutrição têm sido avaliados, visando a importância que esse público tem na sociedade sobre a ciência da nutrição. Posto isto, estudos mostram que fatores como humor, estresse e ansiedade estão envolvidos com o desequilíbrio alimentar, de forma a causar excessos ou deficiências. Destaca-se que o comportamento alimentar é integrado por ações ligadas ao ato de se alimentar, sendo um conjunto de cognições e afetos que governam as ações e condutas alimentares, que exigem reações características e individuais. Tais fatores podem refletir nas diversas interações entre o estado fisiológico, psicológico e o âmbito em que vivemos, sendo este influenciado por religião, cultura, família e política. Logo, não é trivial a influência que a ansiedade exerce sobre as condutas alimentares de cada indivíduo, visto que mesmo possuindo conhecimento e, assim, possivelmente um comportamento nutricional, estão expostos à diversas outras interferências que afetam diretamente na relação que a ansiedade exerce sobre o comportamento alimentar. Dessa forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar o comportamento alimentar e os sintomas de ansiedade de universitários do curso de nutrição de um Centro Universitário privado de Fortaleza/CE. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, mediante a aplicação do questionário de um questionário socioeconômico, Escala de Ansiedade de Beck (EAB) e Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26). Realizou-se análise descritiva dos dados da pesquisa que foram apresentados por meio de tabelas e gráficos e expressos em média, desvio padrão, frequência relativa e absoluta. Os resultados predominantemente obtidos foram de 1/3 da amostra apresentou ansiedade moderada e severa na Escala de Ansiedade de Beck e, segundo a classificação de EAT-26, 92,31% (n=48) não apresentaram comportamentos de risco para o desenvolvimento de transtornos alimentares. Diante deste exposto, concluiu-se que essa pesquisa tornou-se importante para conhecer fatores que interferem diretamente no comportamento alimentar dos estudantes de nutrição, bem como ressaltar esta pesquisa como indispensável, visto que esse público serão futuros profissionais da área.