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Título: Parâmetros histopatológicos e de barreira no trato gastrointestinal de camundongos após inoculação de espícula de sars-cov-2
Autor(es): Aquino, Cristhyane Costa de
Moraes, Cássia Taiane Viana
Palavras-chave: COVID-19
Imunidade
Inflamação
Trato gastrointestinal
Proteína Spike
Data do documento: 10-Jun-2022
Citação: MORAES, Cássia Taiane Viana. Parâmetros histopatológicos e de barreira no trato gastrointestinal de camundongos após inoculação de espícula de sars-cov-2. 2022. 20f. Artigo. (Graduação em Nutrição). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2022.
Resumo: Em dezembro de 2019 foi relatado pela primeira vez uma infecção viral de etiologia desconhecida, responsável por inúmeros casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província chinesa de Hubei. Em janeiro de 2020 foi identificado um novo coronavírus, marcando o início de uma nova pandemia, ocasionando impactos na saúde pública, meios sociais e econômicos. Suas consequências para à saúde humana e no funcionamento normal da sociedade são incomensuráveis. Embora o vírus seja em grande parte relacionado ao trato respiratório, estudos recentes demonstram o RNA do SARS-CoV-2 em amostras de fezes de pacientes infectados e verificou-se que seu receptor (ECA2) era altamente expresso em células epiteliais gastrointestinais (esôfago, estômago, duodeno e reto), contribuindo para sintomas de náuseas, vômitos e diarreia, que geralmente pioram com a progressão da doença. O presente estudo tem como principal objetivo avaliar o efeito da espícula do SARS-CoV-2 em parâmetros histopatológicos e de barreira em nível intestinal, observando os aspectos dos vilos e criptas,bem como presença e intensidade do infiltrado inflamatório in vivo. Foram utilizados camundongos C57BL/6 e BalbC albinos, machos, pesando entre 20-24g. Os camundongos foram anestesiados intraperitonealmente com uma combinação de cloridrato de xilazina (5 mg/kg) e cetamina (60 mg/kg) e uma laparotomia mediana foi realizada, foi feita uma incisão abdominal para expor o intestino delgado, as alças jejunais (2–3 cm) foram isoladas usando suturas e inoculadas com 100 μL de solução salina tamponada com fosfato (PBS) para o grupo controle, e a S1 ou S2 dissolvida em 95 μL de PBS na dose de 5 μg/alça para os grupos espícula S1 e S2. Após a inoculação foram observados os efeitos da proteína S no lúmen intestinal e a resposta inflamatória diante da exposição; na análise histológica foram observados o grau de severidade da inflamação. A partir da inoculação in vivo da espícula nas alças do intestino delgado, observou-se um aumento do peso úmido e secreção de cloreto no fluido intestinal. A análise histopatológica mostrou que a proteína spike induziu células inflamatórias, hemorragia e edema da mucosa. Observou-se uma redução na expressão de ocludina após inoculação da glicoproteína. Este estudo evidenciou alterações em nível intestinal que corroboram para o surgimento de sintomas gastrointestinais. Porém, se faz necessário que mais estudos sejam realizados, afim de explorar os mecanismos do intestino a partir da infecção.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1481
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