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Título: Doença do trato urinário inferior de felinos (DTUIF): relato de caso
Autor(es): Araujo, Gessica dos Santos
Brasil, Tyfanes Cristina de Sales
Santana, Camila de Araújo
Palavras-chave: Lambedura excessiva
Debris
Uretrostomia Perineal
DTUIF
Data do documento: 31-Mai-2023
Citação: BRASIL, Tyfanes Cristina de Sales; SANTANA, Camila de Araújo. Doença do trato urinário inferior de felinos (DTUIF): relato de caso. 2023. 15f. Artigo (Graduação em Medicina Veterinária). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2023.
Resumo: A Doença do Trato Urinário Inferior em Felinos (DTUIF) é considerada uma doença bastante comum na rotina clínica e de hospitais veterinários. São diversas as casuísticas e na maioria das vezes não é possível dizer a origem do problema, caracterizando-se por sinais clínicos variados e recorrentes, tais como hematúria, disúria, polaciúria, estrangúria, periúria e obstrução uretral. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de DTUIF de um felino sem raça definida, macho, 9 anos de idade, castrado, pesando 6,4kg. O mesmo apresentava como queixa principal a lambedura excessiva do pênis e disúria. Ao analisar os sinais clínicos constatou-se na palpação abdominal que o animal apresentava sua vesícula urinária repleta de líquido e desconforto com vocalização na palpação peniana. Foram solicitados exames laboratoriais hematológicos e bioquímicos, que apresentaram um quadro de leucopenia, trombocitopenia e linfopenia, relacionado a uma queda de imunidade; e a creatinina e ALT estavam no limite máximo, quadro indicativo de inflamação. Foi solicitado também um exame ultrassonográfico da região abdominal total, onde foram encontrados debris celulares urinários na bexiga e linfonodo esplênico levemente aumentado, sendo esses sinais sugestivos para a DTUIF. O diagnóstico foi dado após o resultado desses exames, onde foi feita à prescrição e o manejo correto para DTUIF, com utilização de anti-inflamatórios corticosteroides, suplementação imunomoduladora, hepática e renal, analgésicos e orientado a se fazer uso de ração urinária e estimulação de ingestão hídrica. Apesar de ter sido feita toda a terapia corretamente o paciente teve recidivas de obstrução e foi submetido à cirurgia de uretrostomia perineal, que é uma fístula permanente na uretra. O paciente apresentou pós cirúrgico complicado e ao passar do tempo foi sendo estabilizado, ficando livre de obstruções.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1461
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