Parâmetros acerca da prática da automedicação em crianças com doenças respiratórias agudas: uma revisão de literatura

Abstract

As doenças respiratórias agudas são uma das principais causas de morbidade e mortalidade infantil, essas acometem as crianças várias vezes durante o ano. As doenças devem ser tratadas com bastante cautela, visto que existem poucos estudos sobre o uso de medicamentos no público infantil. É notório que a maioria dos responsáveis pelos infantes praticam a automedicação, facilitando o uso indiscriminado de medicamentos que pode gerar consequências significativas. O objetivo do trabalho é identificar fatores associados à automedicação em crianças com doenças respiratórias agudas. Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, os dados foram obtidos por meio das bases de dados, Biblioteca Eletrônica Científico Online (Scielo), Pubmed e portal da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram incluídos artigos na língua inglesa e portuguesa, publicados no ano de 2018 a 2023. Foram utilizados 11 artigos para a realização deste estudo. As mães com menor escolaridade e casadas representam a maior quantidade dos responsáveis pela automedicação. O fator referente à autoconfiança em relação aos sinais e sintomas foi o mais prevalente. Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs) foram os mais utilizados, seguido dos antibióticos. Muitos estudos se assemelham aos resultados encontrados. Nota-se que orientar os pais sobre o uso racional dos medicamentos é fundamental e também necessita-se de uma maior fiscalização na dispensação dos antibióticos, em virtude de que esses medicamentos causam resistência bacteriana e outras complicações.