Sepse em pacientes idosos: uma revisão integrativa

Abstract

A sepse é definida como uma disfunção orgânica fatal, causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. Possui taxas muito elevadas de morbidade e mortalidade, constituindo um gravíssimo problema de saúde pública mundialmente. A sepse está entre as principais ocorrências de infecção hospitalar em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Brasil e no mundo. Objetivo: Analisar nas bases de dado, o perfil epidemiológico e clínico do paciente idoso com sepse, a fim de buscar as principais comorbidades e agentes etiológico e principais antibióticos usados. Método: Foi realizada uma revisão integrativa, para selecionar os artigos, foram coletados nos seguintes bancos de dados: Biblioteca Virtual em saúde (BVS) onde estão indexadas as bases (Lilacs, Medline), SciELO, PUBMED. No campo da busca de dados, foram utilizados os seguintes descritores: sepse, idoso, pessoa idosa, fatores de risco, epidemiologia, perfil de saúde, comorbidade, infecções, anti-infecciosos, Unidades de Terapia Intensiva. Consideraram-se os seguintes critérios de inclusão: Artigos científicos; cujos textos estivessem apresentados na íntegra, em português e inglês e retratassem a temática e tivessem sido publicados no período de 5 anos sendo estes compreendido entre 2016 e 2021 para que conseguisse trabalhos mais recentes possíveis sobre a temática. Os critérios de exclusão foram: artigos com mais de 5 anos, que não abordassem o tema, artigos duplos, e de acesso restrito. Resultados: Foram selecionados 15 artigos para compor os resultados deste estudo, por meio das análises dos estudos foi possível observar que a idade, o sexo, a presença de comorbidades: hipertensão arterial sistêmica, Diabetes mellitus e doença renal crônica e os agentes etiológicos Staphylococcus coagulase, Klebsiella pneumoniae, Staphylococcus aureus, Escherichia coli, Pseudomonas sp), os vírus influenza A, humano metapneumovirus, corona-vírus, Vírus Sincicial Respiratório) e os fungos Candida sp, Aspergillus sp. como fatores de risco para a sepse. E os antibióticos mais utilizados Clindamicina, Meropenem, Ampicilina, Vancomicina, Gentomicina, Oxacolina, Rifampicina, Amicacina.Conclusão: O estudo realizado possa trazer uma melhor visão de assistência para esses pacientes, a fim de impedir ao máximo o aparecimento de casos de sepse.