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Título: Comportamento alimentar e estado nutricional de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista
Autor(es): Vasconcelos, Isadora Nogueira
Silva, Myrthe Emilyana da
Palavras-chave: Transtorno do Espectro Autista
Comportamento Alimentar
Estado Nutricional
Data do documento: 17-Jun-2021
Citação: SILVA, Myrthe Emilyana da. Comportamento alimentar e estado nutricional de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista. 30f. Artigo (Graduação em Nutrição) – Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2021.
Resumo: O transtorno do espectro autista (TEA) é uma desordem no desenvolvimento neurológico que afeta a interação social, o foco, a linguagem, o contato visual e o comportamento. A criança com TEA possui uma complexidade de manifestações fisiológicas que interferem no seu comportamento alimentar e estado nutricional, sendo uma população nutricionalmente vulnerável. Diante disso, o objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento alimentar e perfil nutricional de crianças e adolescentes com TEA. Trata-se de um estudo com abordagem transversal observacional descritiva com natureza quantitativa. Foi realizado com 79 pais e cuidadores de crianças e adolescentes com diagnóstico do TEA, de 3 a 17 anos, de ambos os sexos. A coleta de dados foi realizada através de um questionário no Google forms que foi disponibilizado em uma ferramenta virtual. O questionário foi constituído por 3 partes: dados socioeconômicos, dados antropométricos, questionário de comportamento alimentar. Foi observado que a população avaliada possui um comportamento alimentar característico, no qual, 63,3% possuíam a presença de problemas relacionados à motricidade na mastigação, 73,2% possuíam seletividade alimentar, 71,9% apresentavam distúrbios relacionados às habilidades nas refeições, 53% têm comportamentos rígidos e inadequados durante as refeições e 15,2% apresentaram alergias e intolerâncias alimentares. O estudo também indicou que cerca de 60 ̈% dos participantes apresentavam índice de massa corporal (IMC) inadequado para idade e estatura. Além disso, 79,7% dos participantes não praticavam atividade física. A população avaliada apresenta uma vulnerabilidade nutricional, entretanto, apenas 10% dos participantes são acompanhados por um nutricionista. Conclui-se com o estudo que os indivíduos incluídos na pesquisa são caracterizados como uma população nutricionalmente vulnerável, tendo em vista as alterações fisiológicas e comportamentais características do TEA, que interferem de forma importante no consumo alimentar e estado nutricional desse público, reforçado pelos desfechos encontrados na literatura.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1229
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