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Título: Status da microbiota intestinal e eixo intestino-pulmão na covid-19: o uso de probióticos pode ser considerado uma terapia adjuvante?
Autor(es): Pereira, Camila Pinheiro
Martins, Géssica de Souza
Palavras-chave: SARS-CoV-2
Microbioma
Gastrointestinal
Imunomodulação
Data do documento: 15-Jun-2021
Citação: MARTINS, Géssica de Souza. Status da microbiota intestinal e eixo intestino-pulmão na covid-19: o uso de probióticos pode ser considerado uma terapia adjuvante? 26f. Artigo (Graduação em Nutrição). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2021.
Resumo: O novo coronavírus (SARS-CoV-2) surgiu em Wuhan, província de Hubei, na China, e, devido à sua ampla disseminação nos países e regiões do mundo, a Organização Mundial de Saúde declarou estado de pandemia global. A infecção do vírus Sars-Cov-2 nas células alvo é mediada por receptores da enzima conversora de angiotensina 2, encontrada em diversos epitélios, principalmente intestinal, onde desencadeia um desequilíbrio da microbiota, podendo acarretar em alterações na resposta imune que influenciam a gravidade da doença. Em contrapartida, o consumo adequado de probióticos é amplamente descrito na literatura por promover efeitos benéficos na composição da microbiota intestinal, podendo contribuir para uma melhor resposta imunológica. Diante disso, essa revisão de literatura tem como objetivo buscar evidências sobre o potencial uso dos probióticos como terapia adjuvante para a COVID-19. Trata-se de uma revisão de literatura narrativa com enfoque qualitativo, realizado a partir das bases de dados PubMed e LILACS. Foram incluídos artigos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, publicados entre janeiro de 2020 e maio de 2021 utilizando os seguintes descritores: COVID-19, SARS-CoV-2 e Probiotics. Indivíduos acometidos pela COVID-19 sofrem alterações na microbiota pulmonar e aumento da concentração das espécies patogênicas, devido à relação bidirecional entre o intestino e pulmão, esses microrganismos ou seus produtos podem afetar a microbiota intestinal via corrente sanguínea, resultando em alterações na sua composição e indução de disbiose e aparecimento de sintomas gastrointestinais. Este “eixo intestino-pulmão” parece desempenhar um papel fundamental na redução da “tempestade de citocinas” em pacientes com COVID-19, principalmente quando esses epitélios se encontram em eubiose. A administração dos probióticos apresenta-se como uma promissora alternativa terapêutica, pois seu uso promove o equilíbrio e integridade da microbiota intestinal e auxilia na homeostase imunológica, regulando seus mecanismos de defesa. Nesta revisão, foram reunidas as principais evidências disponíveis sobre esse assunto, as quais apontam, em sua maioria, resultados favoráveis à sua administração.Entretanto, são necessários mais estudos controlados para que fosse possível saber o real efeito dos probióticos na COVID19.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1219
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