Prática odontológica e a biossegurança em meio a pandemia: uma revisão de literatura

Abstract

Introdução: Um novo Coronavírus foi oficialmente anunciado em 8 de janeiro de 2020 pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças da China, sendo identificado como um agente etiológico de uma nova doença respiratória em humanos. Posteriormente, a infecção se disseminou por todo o mundo. A apresentação clínica da SARS-CoV-2 é diversificada, porém, destacam-se como manifestações clínicas comuns da COVID- 19 sintomas como febre, tosse seca, dificuldade respiratória, náuseas e diarreia. A perda de paladar e olfato também foram incluídos como sintomas. Devido à proximidade com a face e à exposição à saliva, sangue e aerossóis, os cirurgiões-dentistas estão altamente expostos à infecção por SARS-CoV-2, estando no topo da lista entre as profissões com maiores riscos ocupacionais. Objetivo: Descrever, mediante uma revisão de literatura, a partir das publicações e evidências científicas encontradas, as atualizações de protocolos acerca da biossegurança para cirurgiões-dentistas frente à pandemia de COVID-19. Metodologia: Uma busca na literatura foi conduzida na base de dados LILACS e PUBMED. Foram utilizadas as palavras chaves "COVID-19", "Biossegurança" e "Odontologia" na base de dados LILACS, e “Containment of Biohazards”, “Covid-19” e “Dentistry” na base de dados PUBMED. Dessa forma, foram encontrados 17 artigos na LILACS e 2 artigos no PUBMED. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 5 artigos no LILACS e 2 artigos no PUBMED. Revisão de literatura: Foram encontrados estudos sobre os protocolos básicos que já estão sendo realizados, o correto uso dos EPI, protocolos alternativos, com o uso de barreiras individuais, e os cuidados com o atendimento às crianças. Considerações finais: São priorizados tratamentos que não gerem aerossóis, ou técnicas que diminuam a dispersão, como o uso do lençol de borracha e sugadores de alta potência. Em alguns estudos foi evidenciado a eficácia de protocolos alternativos para diminuição da dispersão de aerossóis, como o uso de barreiras individuais.