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Título: Qualidade de vida e sonolência diurna em pessoas com diabetes Mellitus tipo 2 com e sem pé ulcerado
Autor(es): Lobo, Denise Moreira Lima
Almeida, Iana Carla Siqueira de
Borba, Lara Farias de
Palavras-chave: Diabetes Mellitus
Pé ulcerado
Sonolência diurna
Qualidade de vida
Data do documento: 1-Dez-2022
Citação: ALMEIDA, Iana Carla Siqueira de; BORBA, Lara Farias de. Qualidade de vida e sonolência diurna em pessoas com diabetes Mellitus tipo 2 com e sem pé ulcerado. 2022. 44f. Artigo (Graduação em Fisioterapia) - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2022.
Resumo: Introdução: O diabetes mellitus (DM) é caracterizada pela secreção ou ação inadequada de insulina gerando hiperglicemia. Indivíduos diagnosticados com DM tipo 2 (DM2) que apresentam úlceras nos pés demonstraram sentir desconforto durante a noite, o que pode diminuir a qualidade do sono e influenciar diretamente na qualidade de vida. Objetivo: Investigar se há diferença na qualidade de vida e sonolência diurna excessiva em pessoas com diabetes mellitus tipo 2 com e sem pé ulcerado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa observacional, descritiva, quantitativa e transversal. Foram incluídos 50 indivíduos com diagnóstico clínico de DM2, de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, residentes no estado do Ceará e que estivessem em acompanhamento clínico e ambulatorial no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão. Foi realizada uma avaliação das características sociodemográficas, antropométricas e clínicas para identificar o perfil dos participantes. A sonolência diurna excessiva (SDE) foi avaliada por meio da Escala de Sonolência de Epworth e a qualidade de vida por meio do questionário de qualidade de vida Short Form-36 (SF-36). Resultados e Discussão: 50 pacientes preencheram os critérios de inclusão e foram alocados em dois grupos: DM + Pé ulcerado (n=21; 62,2 ± 12,1 anos) e DM - Pé ulcerado (n=29; 65,1 ± 11,3 anos). Não houve diferença em relação ao sexo. A maioria dos pacientes com pé ulcerado tinha idade acima de cinquenta anos (90,4%). O valor médio dos escores do SF-36 no grupo DM + Pé ulcerado foi de 45,82 ± 15,51 e no grupo DM – Pé ulcerado foi de 49,18 ± 24,56 (p=0,584). Quanto aos domínios avaliados pelo SF-36, também não foram observadas diferenças entre os grupos (p>0,05), exceto no domínio aspectos físicos (p=0,04). Pacientes com diabetes e pé ulcerado apresentam pior qualidade de vida no domínio aspectos físicos. O valor médio dos escores do SF-36 no grupo DM + Sonolência foi de 45,27 ± 21,16 e no grupo DM - Sonolência foi de 50,95 ± 21,10 (p = 0,350). Não foram observadas diferenças entre os grupos em nenhum dos domínios avaliados pelo questionário SF-36 (p>0,05). Considerações finais: Pacientes com DM2 apresentam redução da qualidade de vida, repercutindo nos domínios capacidade funcional, aspectos físicos, estado geral de saúde e aspectos emocionais. O domínio de aspectos físicos está mais prejudicado nos pacientes com pé ulcerado. Apesar de pacientes com DM2 apresentarem SED, independentemente da presença ou não de úlceras no pé, a redução na qualidade de vida de pacientes com DM2 não parece estar relacionada à presença da SED.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/2507
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