Efeitos da fisioterapia aquática em pacientes com paralisia cerebral do tipo espástica: revisão integrativa

Abstract

A Paralisia Cerebral é uma das causas mais recorrentes de incapacidade motora em crianças. Dentre os principais comprometimentos, destacam-se as alterações do movimento da postura, do equilíbrio, da coordenação, dentre outros. Em 70% a 80% dos casos a paralisia cerebral ocorre no período pré-natal em decorrência de diversos fatores, tais como malformações congênitas, infecções no período da gravidez, hipoxemia, traumas abdominais, prematuridade e baixo peso. A fisioterapia aquática tem como função melhorar a funcionalidade dos indivíduos com paralisia cerebral espástica de forma distinta e eficiente considerando as propriedades físicas da água e levando essa experiência que não é vivida em solo. Os exercícios na piscina vêm sendo considerada uma intervenção fisioterapêutica para várias patologias, mostrando grandes resultados na reabilitação. O presente estudo tem como objetivo discutir sobre os efeitos da fisioterapia aquática na funcionalidade de pacientes portadores de paralisia cerebral espástica. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada através de 4 (quatro) bases de dados: PubMed, MEDLINE, Scielo e Ebscohost. Foram incluídos artigos originais em língua portuguesa, inglesa e espanhola sem corte temporal, foram excluídos arquivos com literatura cinzenta; capítulos de livros; teses e dissertações; além de palestras e resumos de congressos. A população que foi incluída pelos autores dos estudos foram pacientes com paralisia cerebral, independente de sexo ou faixa etária. Esta revisão literatura integrativa evidenciou um consenso entre os autores em relação à eficácia da intervenção aquática na funcionalidade e na qualidade de vida de pacientes portadores de paralisia cerebral do tipo espástica.