Risco do uso de fórmulas infantis antes dos seis meses de vida: fatores relacionados e risco associados

Abstract

O uso das fórmulas infantis tem ocorrido de maneira cada vez mais precoce e em situações nas quais não havia a necessidade de introdução delas, podendo dessa forma, trazer consequências para a vida dessa criança em curto, médio ou longo prazo. Considerando o exposto, este estudo objetivou analisar as evidências científicas acerca dos fatores que levam a introdução de fórmulas infantis antes dos seis meses, bem como as consequências futuras dessa prática para a saúde da criança. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura desenvolvida entre fevereiro à junho de 2022. A coleta de dados foi realizada a partir da busca e seleção das publicações nas bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS). Os descritores utilizados foram: Desmame precoce, Aleitamento materno e Fórmulas infantis, sendo combinados em busca avançada. Os dados obtidos durante o período de pesquisa foram analisados através da categorização de ideias. Temos como resultados desse estudo alguns fatores mais citados pelas mães que levam à interrupção do aleitamento materno exclusivo, como: Dor durante a amamentação; Fissuras mamárias, o lactente não conseguir sugar o seio e o lactente apresentar hipoglicemia devido à baixa ingestão do leite materno advindo da dificuldade de sucção. Por isso muitas mães deixam de ofertar o leite materno e passam a introduzir fórmulas infantis, apesar de mais segura que leites comuns, pode ser causa de infecções intestinais e alergias variadas. Esses resultados reforçam a necessidade de abordagens sobre os riscos que a introdução precoce desse alimento pode trazer para a vida futura do bebê, pois quando não se pratica a amamentação exclusiva, as fórmulas infantis costumam ser usadas e é necessário que os pais sejam orientados a como realizar esta complementação da forma mais adequada possível.