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Título: Praça do Ferreira: Histórias, afetos, contradições e Aporofobia no Centro da cidade de Fortaleza
Autor(es): Silva, Lorena Brito da
Cavalcante, Lia Sousa
Ximenes, Marília Barreto
Palavras-chave: Aporofobia
Psicologia Ambiental
Fortaleza
Arquitetura Hostil
Praça do Ferreira
Data do documento: 16-Dez-2022
Citação: CAVALCANTE Lia Sousa; XIMENES, Marília Barreto. Praça do ferreira: Histórias, afetos, contradições e Aporofobia no Centro da cidade de Fortaleza. 28f. Artigo (Graduação em Psicologia). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2022.
Resumo: O problema de pesquisa que sustenta esse trabalho é o modo como a cidade produz experiências singulares, como se houvessem “cidades” dentro da “Cidade”, tendo a Praça do Ferreira como analisador importante para pensarmos as relações e contradições da cidade e dos modos de viver neste território. Logo, o termo aporofobia pensado para se referir o ódio aos pobres, será trabalhado nesta pesquisa de modo a articular o objetivo que consiste em analisar as expressões de aporofobia na Praça do Ferreira no Centro da cidade de Fortaleza, uma vez que essa discussão permeia perspectivas de ordem subjetiva, social, política e ambiental. Enquanto metodologia, foi realizado primeiramente a relação da história das autoras com a praça, juntamente com o auxílio de pesquisas de modo virtual e físico. Para agregar, foram realizadas visitas à praça e equipamentos públicos do centro da cidade, diário de campo, cartas e fotografias desta região da cidade. Ademais, a análise dos dados foi feita através das linhas teóricas e autores que conversem com a Psicologia Social e Psicologia Ambiental, uma vez que será considerado durante as análises a história da praça, a relação a praça, o povo e a cidade como essa arquitetura pode influenciar na forma como os sujeitos experienciam a cidade. Pôde se perceber que a Praça do Ferreiro é palco para importantes eventos políticos, sociais e culturais da cidade de Fortaleza, ao longo dos anos há um processo de deslocamento da centralidade das decisões e celebrações para outros espaços, o que traz consigo certo desinvestimento do Estado em ações de conversação, cuidado e segurança – esse deslocamento acompanha uma lógica das pessoas, sobretudo da elite e classe média de frequentar espaços privados, diante do medo do público e da cidade. Nos últimos anos a cultura requalificou prédios importantes, incentivando um retorno ao centro, contudo ainda há um clima de insegurança que dificulta a presença deste lugar como referência de lazer, sendo ainda uma referência de compras. A população em situação de rua, bem como outros transeuntes da cidade, encontra diante desta disputa um território estratégico para ocupar, construindo redes relacionais e de afeto neste cenário da cidade. Consideramos que falar sobre a praça é falar sobre a cidade e que entender tais movimentações pode contribuir para repensarmos nossos modos de relacionamento, de apropriação e de produção de vida na cidade.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/2033
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