Revascularização pulpar em dente permanente imaturo: revisão de literatura

Abstract

Os dentes em formação que ainda não possuem o ápice completamente formado são mais suscetíveis a traumas e patologias, tendendo estes a serem mais frágeis e fraturáveis. Então, a revascularização pulpar entra em substituição ao tratamento de apicificação ou tampão de MTA. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão de literatura, visando analisar o potencial de sucesso da terapia de revascularização pulpar em dentes permanentes imaturos em relação a espessura da parede dentinária e regressão de lesão periapical. Trata-se de uma revisão de literatura nos quais foram selecionados artigos científicos nas línguas portuguesa e inglesa acessados nas bases de dados PubMed, Scielo, Cochrane Library e Google Academics, aplicando os descritores “Revascularização”; “Polpa dentária necrótica”; “Ápice dental”; “Dentes imaturos”, em inglês e português. A busca resultou em 12 artigos, e após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 7 artigos para a composição desse trabalho. A terapia de revascularização, como uma forma de terapia recente, tem sido um método mais eficaz, simples e com resultados vantajosos, podendo restabelecer a função sensível do dente e evitar o seu enfraquecimento radicular, se tornando bastante promissora nos casos em que o prognóstico seria desfavorável. Sendo assim, foi possível evidenciar que o tratamento de dentes imaturos com polpas necróticas e periodontite apical através da revascularização demonstrou elevada taxa de sucesso, com reparo tecidual ao longo do canal, capacidade de eliminar sinais e sintomas clínicos patológicos, potencial de desenvolvimento contínuo da raiz, espessamento das paredes do canal e fechamento apical, além da regressão de lesão periapical.