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Título: Suporte hemodinâmico e condutas fisioterapêuticas em pacientes pediátricos submetidos a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em um hospital referência em cardiopneumologia
Autor(es): Lobo, Denise Moreira Lima
Aguiar, Francisco Lucas
Barbosa, Vitória Emille Sampaio
Palavras-chave: Oxigenação por membrana extracorpórea
Cardiopatia congênita
Fisioterapia
Data do documento: 5-Dez-2023
Citação: AGUIAR, Francisco Lucas; BARBOSA, Vitória Emille Sampaio. Suporte hemodinâmico e condutas fisioterapêuticas em pacientes pediátricos submetidos a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO) em um hospital referência em cardiopneumologia. 2023. 23f. Artigo (Graduação em Fisioterapia). - Centro Universitário Unifametro, Fortaleza, 2023.
Resumo: Introdução: Aproximadamente 29 mil crianças nascem no Brasil com doença cardíaca congênita, por ano. Nas cardiopatias congênitas graves, o suporte circulatório mecânico é terapia fundamental no manejo desses pacientes. Sabe-se que a fisioterapia é indicada para pacientes que utilizam ECMO, entretanto poucos estudos avaliaram quais procedimentos fisioterapêuticos são realizados nessa população. Objetivo: Analisar o suporte hemodinâmico e as condutas fisioterapêuticas em pacientes pediátricos submetidos à ECMO em um hospital referência em cardiopneumologia no estado do Ceará. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo, transversal, de natureza quantitativa, realizado por meio de análise de prontuários de um hospital de referência em cardiopneumologia, em Fortaleza-CE. Foram incluídas todas as crianças que utilizaram o dispositivo de ECMO no período de 2018 a 2022, e foram excluídas as que não tivessem registros de atendimento fisioterapêutico em prontuário, apresentassem informações incompletas ou que não estivessem disponíveis para consulta. Resultados e Discussão: Foram analisados 09 prontuários de crianças que utilizaram o ECMO, sendo a maioria do sexo masculino (55,5%), mediana de idade de 426 (37,4 – 700,4) dias e mediana de peso de 6 (3,3 – 9,3) kg. A maioria apresentava cardiopatia congênita complexa (88,9%), sendo mais frequente a Tetralogia de Fallot (33,3%). Após o implante do ECMO, houve melhora de frequência cardíaca e da pressão arterial, assim como melhora de pH, PO2, PCO2 e SatO2 (p<0,05). A duração da utilização do ECMO foi de 6,6±5,4 dias. A fisioterapia respiratória foi realizada em 100% dos pacientes. No que diz respeito a resolução para retirada da ECMO, houve melhora da função cardíaca em 04 pacientes, 01 foi submetido ao transplante cardíaco e 04 evoluíram a óbito. Em relação ao desfecho de internação hospitalar, o tempo médio de internação foi de 23,3±12,5 dias, 08 pacientes evoluíram a óbito por choque cardiogênico e 01 recebeu alta hospitalar. Conclusão: O ECMO é uma opção terapêutica relevante para o manejo das crianças com cardiopatia congênita complexa. Apesar do alto número de óbitos registrados, o dispositivo possibilitou uma melhora significativa dos parâmetros hemodinâmicos. As condutas fisioterapêuticas realizadas durante o ECMO se limitaram a fisioterapia respiratória.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/1962
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