Efeitos do treinamento resistido em mulheres idosas hipertensas

Abstract

O objetivo deste estudo é avaliar o conhecimento científico existente sobre os efeitos do treinamento resistido em mulheres idosas hipertensas. Foi realizado um levantamento bibliográfico nas bases de dados PUBMED, SciELO e LILACS compreendendo o período entre os anos 2010 a 2022, utilizando os descritores: treinamento de força ou treinamento resistido, mulheres idosas e hipertensas. Seguindo os procedimentos estabelecidos para o estudo, foram selecionados 4 artigos para esta revisão. Em resumo, os estudos analisados destacam alguns pontos relevantes sobre o treinamento resistido em idosas hipertensas. MOTA et al. (2013) demonstraram uma redução significativa na pressão arterial sistólica (PAS) após um período de treinamento resistido de 16 semanas em mulheres idosas hipertensas. Por outro lado, NASCIMENTO et al. (2018) observaram uma resposta heterogênea da PAS ao treinamento resistido em idosas hipertensas e normotensas, indicando que nem todas as participantes apresentaram benefícios anti-hipertensivos. CANUTO et al. (2011) não encontraram diferenças significativas nas respostas pós-exercício entre grupos que realizaram treinamento resistido com cargas de leve ou alta intensidade em idosas hipertensas. Por fim, COSTA et al. (2010) destacaram a redução imediata da PAS após uma única sessão de exercícios com pesos em idosas hipertensas treinadas. Esses achados sugerem que o treinamento resistido pode ser uma estratégia eficaz para gerenciar a pressão arterial em mulheres idosas hipertensas. No entanto, é importante considerar a variabilidade individual na resposta a esse tipo de treinamento. Além disso, a frequência, a intensidade e a duração do treinamento podem influenciar os resultados.