Prevalência de lesões osteoarticulares em militares no período de preparação do teste de avaliação física (TAF) e atividades militares

Abstract

Introdução: O preparo físico militar visa o condicionamento físico do batalhão para sobreviver em diferentes tipos de ambientes em condições estressantes, o que pode proporcionar lesões musculoesqueléticas em diversas situações no decorrer do treinamento físico. Objetivo: identificar a prevalência de lesões osteoarticulares em militares no período de preparação do teste de avaliação física (TAF) e atividades militares. Método: Trata-se de uma Revisão integrativa, no qual a busca foi realizada na Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), na Literatura Latino-Americana, no Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e no Google acadêmico, entre os meses de abril e maio de 2021 obedecendo ao período de corte de 2010 a 2020, que visa analisar de forma crítica as incidências de lesões em militares do exército brasileiro no período do treinamento físico militar e atividades militares. Resultados: Foram selecionados 07 (sete) estudos que atenderam critérios de inclusão estabelecidos na metodologia. A média de idade das amostras variou entre 18 a 28 anos, com o gênero predominante masculino. Na tabela dos estudos analisados apresentaram grande incidência de lesões nos membros inferiores, 86.96% dos militares desligados por condições de saúde. Outro estudo relata que na análise das queixas principais, a limitação funcional em membro inferior (MMII) teve maior índice e a mialgia em tronco teve o segundo percentual. Outra pesquisa apresentou que 180 militares relataram 220 lesões musculoesqueléticas (LME). Conclusão: As principais lesões ocorrem em ambientes operacionais e afetam principalmente os membros inferiores, tais como: joelhos e tornozelos, os principais fatores estão ligados aos treinamentos de corrida.