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Título: Perfil nutricional de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa
Autor(es): Vasconcelos, Isadora Nogueira
Nobre, Fabia Girao
Menezes, Rafaela Paulo de
Palavras-chave: Avaliação nutricional
Crianças
Adolescentes
Transtorno do espectro autista
Data do documento: 18-Jun-2020
Citação: NOBRE, Fábia Girão; MENEZES, Rafaela Paulo de. Perfil nutricional de crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista: uma revisão integrativa. 2020. 23f. Artigo (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2020.
Resumo: O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado como um distúrbio do desenvolvimento neurológico reconhecido por algumas dificuldades relevantes, tais como, déficits na comunicação e interação social, assim como, padrões limitados e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. Além dos sintomas distintivos é possível perceber algumas manifestações envolvendo a alimentação. As desordens alimentares podem envolver aversão a determinados alimentos pela textura, cor ou odor podendo levar a alterações no perfil nutricional do autista. Desse modo, objetivou-se, através de revisão de literatura, identificar o perfil nutricional mais frequente de crianças e adolescentes portadores do transtorno do espectro autista no período de 2010 a 2020. Para fazer a busca foi utilizado as bases de dados LILACS, BVS, PubMed e SciELO. Trata-se de uma revisão de literatura integrativa que utilizaram os seguintes critérios de inclusão: artigos originais publicados nos últimos 10 anos; publicados em português, inglês e espanhol; estudos acessíveis on-line em formato completo e de livre acesso; trabalhos cuja temática refira-se ao objeto deste estudo. Foram identificados/incluídos 11 artigos originais que, em conjunto, avaliaram 526 indivíduos, com idade entre 2 e 17 anos. Os resultados analisados evidenciaram que 86,5% das crianças e adolescentes da pesquisa eram do sexo masculino e apenas 13,49% do sexo feminino, categorizados com o perfil nutricional de baixo peso em 10,45%, eutrofia em 48,66% e excesso de peso em 40,87% dos indivíduos. Conclui-se que, dos estudos analisados, a maior prevalência de indivíduos acometidos com TEA é do sexo masculino, bem como um perfil nutricional mais propenso ao excesso de peso. Ressalta-se a necessidade do desenvolvimento de novas pesquisas no campo, levando em consideração a aferição de outras variáveis, pois trata-se de uma assunto de grande relevância em vista do aumento global expressivo dessa condição, além de subsidiar ações interventivas específicas na forma de abordagem profissional e consequentemente, também a qualidade de vida e a saúde desses pacientes.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/363
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