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Título: Prevalência da síndrome do comer noturno e da má qualidade subjetiva do sono em estudantes do curso de nutrição
Autor(es): Bezerra, Alane Nogueira
Correia, Beatriz Guimarães Bandeira
Ferreira Junior, Edilson de Sousa
Palavras-chave: Estudantes
Sono
Distúrbios do sono por sonolência excessiva
Síndrome do comer noturno
Data do documento: 11-Jun-2020
Citação: CORREIA, Beatriz Guimarães Bandeira; FERREIRA JUNIOR, Edilson de Sousa. Prevalência da síndrome do comer noturno e da má qualidade subjetiva do sono em estudantes do curso de nutrição. 2020. 40f. Artigo (Graduação em Nutrição) - Centro Universitário Fametro, Fortaleza, 2020.
Resumo: No Brasil, 76% da população apresenta pelo menos uma queixa de sono e aproximadamente 108 milhões de habitantes podem ser afetados por distúrbios de sono. Essa condição pode trazer vários prejuízos à saúde e favorecer o desenvolvimento de transtornos alimentares. Os estudantes universitários parecem estar especialmente mais vulneráveis a desenvolver alterações na qualidade do sono e algum tipo de distúrbio alimentar, dentre eles, a Síndrome do comer noturno. Este estudo tem como objetivo avaliar a qualidade subjetiva do sono e a sonolência diurna, além de determinar a prevalência da síndrome do comer noturno em estudantes universitários do curso de nutrição. Foram avaliados 391 alunos do curso de nutrição, de ambos os sexos, com faixa etária entre 18 a 59 anos. Os participantes responderam a quatro questionários: um socioeconômico, o Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, para avaliar a qualidade subjetiva do sono, a Escala de Sonolência de Epworth, para avaliar a sonolência diurna, e a Escala de Sintomas Alimentares Noturnos, para verificar a presença de sintomas sugestivos da síndrome. Também foi realizada avaliação antropométrica, sendo aferidos a circunferência da cintura e do quadril, peso e altura para o cálculo do índice de massa corporal. A análise das variáveis foi realizada através da média, desvio padrão, frequência relativa e absoluta. Verificou-se alta prevalência de má qualidade do sono (77,31%) nos estudantes de Nutrição, mas não houve grandes diferenças entre os turnos e entre as faixas de classificação do índice de massa corporal. Dos estudantes avaliados, 40,99% apresentaram sonolência excessiva diurna, sendo os alunos do turno da noite com sobrepeso e obesidade os que tiveram maior percentual (100%). A prevalência de sintomas sugestivos da síndrome do comer noturno foi de 3,33% no total, estando mais presente no turno da noite (4,09%) comparado ao da manhã (2,73%) e foi observado tanto em alunos eutróficos como nos que estavam com sobrepeso e obesidade. Portanto, pôde-se observar nos estudantes uma alta prevalência de má qualidade do sono e de sonolência excessiva diurna, além da presença relevante de sintomas sugestivos da síndrome do comer noturno. Sugere-se a realização de estudos controlados para verificar possíveis relações de causa e efeito entre esses fatores e, com isso, elucidar os motivos que levam ao desenvolvimento destas condições nesse público. Desse modo, permitiria o emprego de medidas de prevenção e tratamento mais específicas e eficazes.
URI: http://repositorio.fametro.com.br/jspui/handle/123456789/356
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